Para duas clarissas.
Mariana, liberta.
Dê tua chave, teu amor
Segue teu caminho
pelo mar de Mariana
Que os olhos de Cecília, cegos
percebam tua sina
amem mais que a si próprios
asas abertas para o condor
abre para tua América
tua África
de amores, de trilhas
de atabaques e quilombos
de sinais
de olhos e amores
que as paredes do claustro
as arcadas do claustro
que a vida devolva asas
através de sua pala
teu hábito celestial
de menina
de mulher
de filha e amante.
A fonte do claustro jorra
ela clama
sabe todas as cruzes
os sinos
os ofícios de ser mar
de amar Mariana.
Vá, menina. Perdoe e ame,
siga em frente e sempre
pelos olhos cegos de Cecília.
Dê tua chave, teu amor
Segue teu caminho
pelo mar de Mariana
Que os olhos de Cecília, cegos
percebam tua sina
amem mais que a si próprios
asas abertas para o condor
abre para tua América
tua África
de amores, de trilhas
de atabaques e quilombos
de sinais
de olhos e amores
que as paredes do claustro
as arcadas do claustro
que a vida devolva asas
através de sua pala
teu hábito celestial
de menina
de mulher
de filha e amante.
A fonte do claustro jorra
ela clama
sabe todas as cruzes
os sinos
os ofícios de ser mar
de amar Mariana.
Vá, menina. Perdoe e ame,
siga em frente e sempre
pelos olhos cegos de Cecília.
(Ruy Jobim Neto)
2 comentários:
Lindo!!!!
Ruy, sou muito sua fã....
Beijos com saudade.
Patrícia Claudia
lindo poema, linda foto. Vida longa para esta boa arte.
Paz e bom humor sempre, querido Ruy.
Walmir
http://walmir.carvalho.zip.net
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