domingo, 16 de março de 2008

Libertas quae sera tamen

Para duas clarissas.



Mariana, liberta.

Dê tua chave, teu amor

Segue teu caminho

pelo mar de Mariana

Que os olhos de Cecília, cegos

percebam tua sina

amem mais que a si próprios

asas abertas para o condor

abre para tua América

tua África

de amores, de trilhas

de atabaques e quilombos

de sinais

de olhos e amores

que as paredes do claustro

as arcadas do claustro

que a vida devolva asas

através de sua pala

teu hábito celestial

de menina

de mulher

de filha e amante.

A fonte do claustro jorra

ela clama

sabe todas as cruzes

os sinos

os ofícios de ser mar

de amar Mariana.

Vá, menina. Perdoe e ame,

siga em frente e sempre

pelos olhos cegos de Cecília.



(Ruy Jobim Neto)




Imagens que deixam saudades. O Satyros 1

Nossa temporada de estréia foi completa.
Entre dias de chuva, a Virada Cultural, o Carnaval, correrias nos bastidores, choros solitários e silenciosos ao final dos trabalhos, em pleno palco nu, limpo, no último dia, e entre amigos e parentes na platéia, tudo deu certo.
"DO CLAUSTRO" começou.
De 17 de janeiro a 13 de março de 2008, todas as quintas-feiras, sem falta, estivemos no Espaço dos Satyros 1, na Praça Roosevelt.
Vai bater saudades, sabemos, mas a estrada tem chão pela frente.
Que venham Curitiba, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Limoeiro, Recife, Salvador, Belo Horizonte e tantas outras cidades.
E aqui abaixo, estão postados momentos dessa temporada de muita sensualidade e atabaques da Bahia.
Todos estamos de parabéns.
Nós conseguimos.
Mandamos bem.
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A inspiração (Débora Aoni e Carolina Mesquita)

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O camarim, no último dia da temporada.


Um beijo. Renata Novaes visita o camarim após o espetáculo.


Eduardo Sofiati. E o cenário da peça.



A promoção no site Guia Teatral.


O dia do contrato com o Satyros 1 (17/06/2007). (foto de Ruy Jobim Neto)

Mariana. (foto de Eduardo Sofiati)



O cenário, visto da cabine (foto de Eduardo Sofiati)

O camarim.


O camarim, pelo outro lado.