segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

AOS QUE FIZERAM 2009

Queridos amigos, criadores e criativos, eis aqui uma pequena, vaga e justa homenagem. A todos o nosso muito obrigado. Esqueceremos alguns, é claro, mas é para isso que serve atualização. E vamos continuar juntos nessa arte que nos une. Palco e platéia, luzes e sons. Todos os que fizeram de 2009 um 2009 único.

AMANDA BANNFY
DÉBORA AONI
FILIPE PEÑA
CLAUDIO CABRAL
RENATA HALLADA
VICTORIA ROCHA
CAMILA RONDON
CRIS CAMALEOA
LUCIANNO MAZA
SERGIO MIGUEL BRAGA
MARIA DUDAH SENNE
SERGIO MORETTINI
GUALBERTO COSTA
DANIELA BAPTISTA
MARCOS JORDÃO
THIAGO (do Teatro do Ator)
TONY CIAMBRA
e
JURACY ARAUJO JOBIM
(por tudo)
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sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

A quem "DO CLAUSTRO" foi dedicada.

Até mais, vovó.

Em julho de 2007 o texto da peça teatral "Do Claustro" ficou pronto. Ele foi dedicado às atrizes Débora Aoni e Carolina Mesquita, que deram vida às personagens Mariana e Cecília, respectivamente.

A peça também foi dedicada à minha avó, Juracy, que faleceu há uma semana. Foi excepcionalmente feliz a vida ao lado dela. Dois terços de uma vida.

Ei-la, na foto abaixo, para a posteridade.


Juracy Araujo Jobim (4/5/1918 - 27/11/2009)

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quarta-feira, 4 de novembro de 2009

"DOIS PARA O SAGUÃO" estreou em SP


cartaz de "Dois para o Saguão"

Durante as Satyrianas 2009, na Praça Roosevelt, foi apresentada a peça "DOIS PARA O SAGUÃO", de Ruy Jobim Neto, dirigida por Filipe Peña, tendo Claudio Cabral e Adriana Cubas no elenco.
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Adriana é formada na Ewerton de Castro e tem passagens pelo Grupo Kaos Experimental, de Reginaldo Nascimento (na peça "A Revolta", de Santiago Serrano) e atualmente faz um workshop no Tapa. Claudio vem do CPT de Antunes Filho, no SESC, como o diretor Filipe Peña. Ambos trabalharam em peças como "Senhora dos Afogados" e "A Pedra do Reino", sob direção de Antunes. Filipe foi, também diretor assistente para Carol Guedes em "Andares Acima", exibida nas Satyrianas 2008.
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A peça foi exibida no Teatro do Ator, na madrugada de sábado para domingo, dia 1, às 2h30, lotando mais da metade da sala. Na platéia estavam, além das atrizes Débora Aoni (do elenco de 2008 de "DO CLAUSTRO") e Renata Becker (de "ANDARES ACIMA"), o diretor e dramaturgo Lucianno Maza (da peça "A Memória dos Meninos", entre outras), o ator Bruno Giordano (do filme "Se Nada Mais Der Certo")e a diretora Carol Guedes (de "ANDARES ACIMA"), entre outros.
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A peça foi filmada pelo diretor de fotografia Tony D'Ciambra, para que seja produzido um DVD com as imagens do espetáculo.
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A Cia. Mestremundo de Histórias agradece ao Teatro do Ator, em especial a pessoa do Thiago, pela força combativa que demonstrou diante de tantas adversidades, para que o espetáculo fosse exibido na casa durante o evento.
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quinta-feira, 15 de outubro de 2009

RATIFICANDO: 1 PEÇA NAS SATYRIANAS 2009

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"DOIS PARA O SAGUÃO" será a peça curta de Ruy Jobim Neto a ser apresentada em pleno evento das Satyrianas 2009 (que acontecerá entre 30 de outubro e 2 de novembro na Praça Roosevelt, Centro de São Paulo).

A peça se apresentará na madrugada de sábado para domingo, dia 1, às 2h30 (de domingo).

Se ela estará na programação oficial - que é atribuição da organização, a cargo dos Satyros - , não se sabe, mas o Teatro do Ator informou hoje à tarde (15 de outubro) que a peça confirma agenda.




"DOIS PARA O SAGUÃO", com direção de Filipe Peña, tem Adriana Cubas e Claudio Cabral no elenco. A peça conta a história de Bianca, uma atriz à procura de um apartamento. Chove muito e ela fica no saguão de um prédio tendo como única companhia o porteiro Azevedo.

(o diretor pediu pra colocar que não é somente comédia, mas foi escrita nesse gênero. tudo bem)


O texto da peça se encontra neste link do blog Textos Curtos para Teatro:
http://textoscurtosparateatro.blogspot.com/2009/07/texto-para-atriz-e-ator.html


duração: 25 min.
horário: 02h30 da manhã de domingo, dia 1

(madrugada de sábado pra domingo)



Os ingressos serão R$ 2,00.
Estacionamento próximo.



A agenda e a apresentação da peça representam um ato de resistência de pessoas que também fazem Teatro em virtude de todas as dificuldades, sendo uma delas a de simplesmente poder mostrar sua arte (até para os seus iguais).
E ser reconhecido por ela.

Merda!
E até lá.

Nós, que lá estaremos, por vós esperaremos.

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segunda-feira, 15 de junho de 2009

4 PEÇAS CURTAS MONTADAS NO RS

Com chimarrão e churrasco.

Quatro peças do blog Textos Curtos para Teatro serão montadas para diversos festivais de cenas curtas que começaram a pipocar pelo interior gaúcho, pela Cia. do Riso, de Cleia Haubert, em Novo Hamburgo, RS.

Serão elas "Virgens à Deriva" (a campeã de montagens, tendo sido levada aos palcos em praticamente todas as regiões do Brasil e também em Portugal) e as inéditas "Uma Brisa de Noite no Olhar", "Sombras da Ouvidor" e "Ao Primeiro que Viu a Maré".

A diretora da Cia, Cleia, telefonou na noite deste domingo, 14/06, para o autor, o também gaúcho Ruy Jobim Neto, e ambos conversaram sobre os personagens, detalhes dos textos, dúvidas e as as idéias para as montagens. Cleia, anteriormente já havia feito contato no sentido de montar as peças, mas até então não tinha a lista delas, exatamente.

Virgens à Deriva, acima com Vanessa Morelli, Débora Aoni e Fernanda Sophia (foto do elenco original, em 2007. Por Will Prado)

Em rápidas linhas, "Virgens à Deriva" é uma comédia (que estreou originalmente em São Paulo, em março de 2007) e conta a chegada da mulher ao Brasil, praticamente importada de conventos em Portugal. Trata-se da história de três virgens portuguesas que ficam à deriva num bote, em pleno Atlântico, próximas à costa brasileira. Em Novo Hamburgo, a peça será montada com três atores fazendo as portuguesinhas.

A primeira montagem gaúcha de "Virgens" foi em dezembro de 2007, quando a diretora Juliani Borchardt montou a peça, em Santo Angelo, para a conclusão de seu curso de Direção Teatral.

As outras três são do gênero drama, universo não visitado recorrentemente pelos clowns da Cia. do Riso, e serão montadas, a título de desafio, as peças "Ao Primeiro que Viu a Maré" (para ator e atriz, onde a própria Cleia fará a personagem Vindinha), em que um pescador que fala com uma baleia confronta seus sonhos com o da mulher amada.

As outras duas peças são "Uma Brisa de Noite no Olhar", onde duas primas revisitam o passado em comum e a história se passa toda na mente de uma delas, e "Sombras da Ouvidor", em que uma jovem conta uma história pungente a um garoto vendedor de jornais, na Rua do Ouvidor, no Rio de Janeiro, da época de Machado de Assis.

Para "Brisa", a montagem se vale de duas atrizes que tocam piano e boa parte das reminescências das primas será feita à base de música. E em "Sombras", o Brasil da Belle Époque é que será revisitado pelo elenco.

Merda para todos!
Quando chegarem as primeiras imagens das quatro peças, exibiremos aqui.

domingo, 7 de junho de 2009

VIRGENS À DERIVA em Leiria, Portugal

"Pegou muito sol na sua cabeça, foi?"

E a peça "Virgens à Deriva" não para de remar. Agora o Grupo Trupêgo, dirigido por António Almeida, apresentou na cidade de Leiria, em Portugal, a aventura das três virgens portuguesinhas, no final de maio de 2009.

Eis a página da programação, no site "Panorama":
http://www.panoramanet.info/verEvento.aspx?cod=4125

Na foto da matéria, a atriz Inês Lourenço, que interpreta Maria Teresa Aljubarrota - a musa de poeta trovador.

E assim vamos.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

VIRGENS À DERIVA será montada em Alagoas

Ó, pá.

A Cia. Ó de Madeira, de Maceió, Alagoas, irá montar brevemente duas peças do blog Textos Curtos para Teatro, entre elas "Virgens à Deriva", escrita em 2007. A outra é a recentíssima "Exame", escrita em 2009, em sua primeira montagem. Ambas as peças curtas mais uma, de que não temos notícia ainda, farão parte de um espetáculo chamado "3".

A Cia. Ó de Madeira já trabalhou com SESC de Alagoas, ganhou editais de teatro e já montou, entre outras coisas, "Romeu e Julieta" e uma peça chamada "Metafaces", ambas apresentadas no SESC.

Merda para todos.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Peças da Cia. Mestremundo no BANCO DE TEXTOS do SESC

Boas novas.

As peças teatrais do autor Ruy Jobim Neto foram convidadas pelo Zé Alex, da Gerência de Cultura, do Departamento Nacional do SESC (Rio) para comporem o acervo de seu BANCO DE TEXTOS.

As peças são enviadas por e-mail para a GEC, no Rio, e depois é enviado por correio o material referente a elas. Assim, desde peças como "Virgens à Deriva" e "Do Claustro", o infantil "Bem Longe da Traçalândia", além das mais recentes ("Lourenço", "Descasos Indeléveis para uma Noite em Si Bemol", entre outras) e mesmo as que fazem parte do blog Textos Curtos para Teatro já estão encaminhadas para o SESC Nacional. Duas mais antigas ("A Farsa dos Agudos" e "Bodas em Campos de Arroz") precisam ser digitalizadas para fazerem parte deste acervo.

"Do Claustro", escrita em 2007, é uma das peças que foram enviadas ao Banco de Textos do SESC


O projeto BANCO DE TEXTOS do SESC um ESPAÇO FÍSICO destinado à pesquisa e desenvolvimento das artes cênicas, voltado para os artistas, produtores, estudantes de artes cênicas, formadores de opinião e demais interessados nos estudos teatrais, habilitado como um lugar de excelência para a convivência da pesquisa e estudos coletivos servindo, ainda, para encontros destinados a leituras e oficinas de dramaturgia. O espaço conta, ainda, com acervo de peças teatrais, livros e todo o tipo de impresso sobre o ofício cênico e o trabalho dos profissionais de teatro, dança e circo, como também de revistas especializadas e publicações dirigidas.

O Banco de Textos é um suporte fundamental para o Desenvolvimento Artístico e Técnico e para as Apresentações Artísticas dentro dos Departamentos Regionais.

Assim, o SESC está firmando parcerias com alguns acervos de peças - como a da Biblioteca da UNIRIO - para ampliar e digitalizar o acervo dele.

Maiores informações sobre o BANCO DE TEXTOS pelo e-mail: zealexze@gmail.com , com Zé Alex, da Gerência de Cultura do SESC Nacional, Rio de Janeiro.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Novas Montagens do blog Textos Curtos

E que abram as cortinas...

Em breve noticiaremos aqui outra nova montagem de "Virgens à Deriva", novamente no Rio Grande do Sul (a primeira montagem gaúcha da peça foi em dezembro de 2007, em Santo Angelo, quando Juliani Borchardt dirigiu um grupo de atores num curso de Direção Teatral do qual ela era aluna).
A peça recentemente ganhou o segundo lugar num festival de cenas curtas em Manaus, tendo a atriz Marcélia Cartaxo na comissão julgadora. A direção da adaptação das portuguesinhas ficou a cargo de Zeudi Souza, um curta-metragista que tem um grupo teatral no Amazonas. Em abril, "Virgens" voltou a ser exibida em festivais, em Portugal, na montagem do Grupo Trupêgo, de António Almeida.

as atrizes Débora Aoni (esq.) e Vanessa Morelli (dir.) em "Sobre o Teu Corpo e Duvidei"

Além da volta de "Virgens", outras duas peças do blog Textos Curtos para Teatro serão montadas em junho: "Sobre o Teu Corpo e Duvidei" (que estreou em outubro de 2008, nas Satyrianas, em São Paulo, com Débora Aoni e Vanessa Morelli no elenco, sob direção de Ricardo Corrêa) e a inédita "As Águas se Juntam no Céu de Anis". Ambas serão montadas em Cuiabá, Mato Grosso, pela Cia. Vuer, de Frank Busatto.

Desejamos "merda" a todos!

segunda-feira, 25 de maio de 2009

"Virgens à Deriva" continua remando em Portugal

"Tem um homem na praia!!!"

o grupo Trupêgo, em cena da montagem portuguesa de "Virgens à Deriva"

A montagem dirigida por António Almeida, do grupo Trupêgo, da cidade de Porto de Mós, em Portugal, continua remando com "Virgens à Deriva". A peça estreou naquelas praias de além-mar em dezembro de 2008. Eis as notícias que vêm diretamente do blog do grupo. Houve apresentações da peça curta em abril de 2009.

TEATRO ANDARILHO

FESTIVAL DE TEATRO ITINERANTE


Enquanto preparamos o novo trabalho para apresentar no Festival de Teatro de Porto de Mós, em Junho próximo, o nosso grupo vai uma vez mais integrar este festival de Teatro Itinerante, pelo nosso concelho.


Desta vez vamos a 17 de Abril pelas 21-00 horas á Casa do Povo de Calvaria, com as duas peças que temos montadas; “O Doido e a Morte” de Raul Brandão e “Virgens à deriva” de Ruy Jobim Neto.

Por fim, no dia 25 de Abril, igualmente ás 21-00 horas, apresentaremos de novo, com o Grupo de Teatro Amador do Juncal, a peça “ Virgens à deriva”, desta vez no Grupo Recreativo e Desportivo da Corredoura.

"É a glória!!"

sexta-feira, 15 de maio de 2009

A arte de BEM LONGE DA TRAÇALÂNDIA

Um pouco de arte conceitual da peça.

O cartaz (um esboço inicial).

a seguir, a arte-final.

O cartaz (ainda não-definitivo).

e abaixo, uma simpática incursão em outro idioma.

e abaixo, o cartaz em visual mais acabado.



Arte: Ruy Jobim Neto

quarta-feira, 13 de maio de 2009

BEM LONGE DA TRAÇALÂNDIA na Cia. Mestremundo

"Celto!"

Pois o infantil "Bem Longe da Traçalândia" agora faz parte oficialmente dos trabalhos cênicos da Cia. Mestremundo de Histórias.

Drusilla e seu vaga-lume Lanterninha

A conversa entre o diretor do espetáculo, Claudio Cabrera, e o autor do texto, Ruy Jobim Neto, na última sexta-feira, dia 8 de maio, tornou essa passagem tranquila e certa. Muda principalmente a equipe de produção da peça - essa, a grande diferença de lá para cá.


Do elenco original, continua a atriz curitibana Luana Nunes, nos papéis do pombo-correio Juvenal e do vilão, o perverso e malvado e maquiavélico e divertido Capitão Monóxido. Passa a integrar o elenco a atriz carioca Aline Carcellé (de "A Casa do Gaspar"), no papel da protagonista Drusilla, a traça perdida numa estante de livros, longe de sua terra natal, a Traçalândia.

Juvenal a bordo de seu mapa mundi

A peça fala de ecologia. Mas se utiliza do humor e de uma trama com altas doses de comédia. O diretor Claudio Cabrera foi o responsável pelo incremento de movimentação e alguns cortes necessários no texto.

A música foi criada por Fernando Porto. Na produção, está Gustavo Trofynno.

"Bem Longe" estreou no dia 28 de fevereiro no Teatro Coletivo (antigo Fábrica), em São Paulo, depois foi para o Festival de Curitiba, no Fringe 2009. A última apresentação com elenco antigo aconteceu na sala experimental das Oficinas Oswald de Andrade, em São Paulo.

A peça conta as confusões de Drusilla, uma traça-de-livros perdida numa estante suja e empoeirada, que se vê às voltas com o Sr. Monóxido, um tecnocrata militar de uma multinacional poluidora. Juntamente com seus amiguinhos, o pombo-correio Juvenal e o vagalume Lanterninha, a tracinha precisa avisar as crianças do mundo sobre poluição e meio ambiente enquanto ainda temos planeta Terra.



o cartaz da peça

A ênfase do texto está no planeta que as crianças de hoje irão herdar. A urgência é máxima, e enquanto este mesmo texto está sendo lido pelo internauta, quilômetros de toras de madeira na Amazônia estão sendo cortados e jogados nos rios ou na beira das estradas, bem como o rio Tietê está despejando no ar as espumas produzidas nas eclusas a partir de São Paulo.

O espetáculo em breve vai implantar o seu projeto "A Escola vai ao Teatro" e, devido ao seu tema ser urgente, também pode ser utilizado para apresentações para SESC, SESI, escolas e pode ser contratada por ONGs ambientais e empresas cujos produtos envolvam de alguma forma o meio ambiente. Para contato com a produção, falar com Gutto Trofynno, pelo e-mail: gustrotri@hotmail.com

Visite também o blog da peça, neste link.

Como diria o pombo-correio Juvenal...

"Celto!"

sábado, 18 de abril de 2009

"Virgens" fica em segundo lugar em Manaus

Nas margens do grande rio...
o elenco de "As Virgens de Cantagalo"


E o número de virgens só aumenta. Agora são quatro, e navegam pelo Amazonas. Gessica Lima, Mayara Della Carmo, Daura Caroline e Aline Guedes foram dirigidas pelo ator Zeudi Souza, de Manaus, em "As Virgens de Cantagalo", uma versão (autorizada) da peça curta cômica "Virgens à Deriva", de Ruy Jobim Neto. "Virgens" ficou em segundo lugar no Festival Breves Cenas, que aconteceu em março.

O Festival foi realizado pela Cia. Cacos de Teatro em parceria com a Cia. ArtBrasil, e promoveu a apresentação de dez espetáculos curtos – com 10 a 20 minutos de duração – em competição no Teatro Américo Alvarez, além de debates e oficinas de teatro.

Formado por Marcélia Cartaxo, Aurora de Moura e Fernando Mencarelli, o júri do Breves Cenas concedeu o principal prêmio do festival a “Boxe com palhaçada”, uma esquete baseada na arte do clown. Em segundo lugar, ficou “As virgens de Canta Galo”, do grupo Arte’Nativa, com direção de Zeudi Souza e elenco formado por Aline Guedes, Daura Caroline, Mayara DellaCarmo e Gessica Lima. “Pai e filho a respeito da guerra”, da Cia. Língua de Trapo, foi premiada em terceiro lugar.

Todos os artistas e grupos premiados receberam o troféu Breves Cenas – criação do artista plástico manauense Ericky Nakanomy.

No site oficial do Festival está a listagem dos vencedores.

A peça original, "Virgens à Deriva", estreou em 24 de março de 2007, no Espaço dos Parlapatões, em São Paulo, sob co-direção de Ruy Jobim Neto e Vanessa Morelli, pela Cia. 011, tendo no elenco as seguintes virgens: Vanessa Morelli, Débora Aoni e Fernanda Sophia. A música original era de Gerson Grünblatt, interpretada ao vivo pelo compositor.

Depois a peça foi montada em Santo Angelo, no Rio Grande do Sul (sob direção de Juliani Borchardt), em Caicó, no Ceará e também na cidade de Porto de Mós, em Portugal, pelo Grupo Trupêgo, sob direção de António Almeida, em dezembro de 2008.

E elas continuam remando...

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Cão Jarbas completa 20 anos

Jarbas e sua turma: 20 anos de quintal

Data estelar de quintal: 1 de abril de 1989. Acabara de chegar pelo correio o envelope da Biblioteca Nacional com esta data corrente, mostrando que o Cão Jarbas tinha certidão de nascimento. Na verdade, ele nasceu pouco antes. E veio ao papel sem que dele fosse pedido o papel de protagonista nas tirinhas “Nós... E Eles”, que pertencia ao pai da família, chamado Jorge. Quando os personagens da tira foram criados (e eles podem ser vistos tanto neste blog quanto num verbete do Wikipedia), não foi imaginado que o cão da família tomasse as frentes, graças ao seu carisma... E tomasse, assim, o próprio título da série de tiras cômicas, que ficaram sendo “Jarbas”, em razão disso. A idéia era que o pai protagonizasse a tira, tal como acontece com as produções de Hanna-BarberaOs Flintstones” e “Os Jetsons”. A tira completa, portanto, seus 20 anos (e ainda sendo publicada, no jornal “GrapHiQ”, de Mario Latino, mensalmente, e nas edições que ainda saem, pelas bancas de jornal Brasil afora, da revista de passatempos “Brincadeiras do Jarbas”, que completou 10 anos em novembro de 2006).

Jarbas: viagens ao Timor-Leste, via e-mail

Mas o humor era outro, tinha outras influências (ora de Mort Walker, em “Recruta Zero”, ora de Dik Browne, de “Hägar – O Horrível”). Alguns poderiam dizer que há claras alusões a Garfield ou ao Snoopy, em “Jarbas”, o que seria natural, em se tratando de uma “animal strip”. A verdade é que quando Jarbas e sua turma surgiram, as tiras estavam no auge. Autores brasileiros se consagravam em páginas de jornal (leia-se: Laerte, Angeli, Fernando Gonzales, Glauco), em plena década de 80. O Curso de Cinema na USP estava terminando e a biblioteca da ECA (Escola de Comunicações e Artes) assinava coleção do jornal “The Washington Post”. Havia leitura de quadrinhos, o vídeo ainda não tinha dominado totalmente, a “Chiclete com Banana” havia sido um sucesso imbatível no biênio 1984-1985. E não havia a internet. Havia respiro. E leitores possíveis.

um dos exemplares de "Brincadeiras do Jarbas" (em 2001)

De Mort Walker e seus soldados do Quartel Swampy, “Jarbas” herdou o humor seco, em que era realmente preciso ler os balões para complementar a comédia. O mesmo acontecia com Dik Browne e sua família viking, de uma Idade Média tão presente em todos nós. A idéia era que “Jarbas” tivesse um representante de cada animal doméstico (cão, gato e passarinho) e que os humanos tivessem todas as faixas etárias (o casal, a garota adolescente e o menino, seu irmãozinho), e que seguindo as idéias do revolucionário “Para Ler o Pato Donald” (de Ariel Dorfmann e Armand Mattelart), houvesse realmente sexo envolvendo as procriações de personagens. Pais produziram filhos, o contrário do que acontecia com a família de patos de Disney. Jarbas tinha sido pensado para o licensing (o licenciamento de marcas) desde o ovo.

"Jarbas Baby": um projeto a cumprir

Naquela época, os syndicates precisavam distinguir o formato, se havia cor, qual era a periodicidade, o título, o autor, enfim, toda uma jogada de marketing que envolvia milhões de dólares todos os anos. Esses syndicates são grandes escritórios que revendem tiras cômicas, colunas semanais sobre os mais diversos temas, horóscopos, palavras cruzadas, jogos de bridge e sudoku para jornais no mundo todo. O primeiro e maior deles, de 1912, é a King Features Syndicate (não por acaso, a mesma que distribui “Recruta Zero”, “Hägar” e tantas outras tiras famosas), que foi fundado pelo magnata William Randolph Hearst. Não deixam de ser agências noticiosas, como a United Press International (UPI), France Presse ou a Reuters, só que especializadas em outro tipo de material (os chamados "features"), que não a notícia simples e pura. Aqui no Brasil tínhamos, naquela época, a agência Pacatatu (de Rick Goodwin) e a Agência Funarte (que não durou muito).

a versão 3D de Jarbas, por Ricardo Meneghello Guedes

Eram mais de 90 tiras diárias (sem repetir um título sequer), de segunda a sábado. O jornal americano “The Washington Post”, suas edições diárias e principalmente seus dois cadernos standards dominicais foram peças-chave na criação de “Jarbas” e sua turma. Da mesma forma como eram lidos os suplementos “Folhinha de S. Paulo”, “Globinho Supercolorido” e o de quadrinhos do Jornal do Brasil toda semana, em finais da década de 1970, havia um sonho premente de fazer exatamente aquilo, rigorosamente aquilo: tiras para jornal. Jarbas nasceu nos corredores e nas caminhadas entre as prateleiras da Biblioteca da ECA-USP, ganhando vida durante as aulas noturnas do Dorinho, enquanto os alunos dele assistiam à aula no CRP (Depto. de Propaganda e Relações Públicas da ECA), a mesa de luz era utilizada para a execução daquelas tiras, em 1989. Com as retículas inglesas da Pantone, e muito dedo cortado com estilete.

"Na Tigela com Jarbas", de 2002: oito meses de execução

Afinal, em abril de 1993, as tiras de Jarbas são publicadas pela primeira vez em pequenos jornais do Litoral de São Paulo (“Primeira Cidade”, “Jornal de Bertioga”, “Gazeta de Praia Grande”), mas nunca alcançou as páginas dos grandes jornais. Era novembro de 1996, quando saíram os primeiros exemplares da revista “Brincadeiras do Jarbas”, com passatempos do personagem e as tiras cômicas que foram coletadas depois no volume “Na Tigela com Jarbas”, livro lançado em 2002. As revistinhas chegaram a todos os pontos do território nacional via distribuição da DINAP, e quem primeiro confiou nelas foram os editores Fábio e João Carlos Bentivegna.


uma tirinha de "Jarbas Baby", inédita

O livro lançado, com apresentação do Prof. Dr. Waldomiro Vergueiro, do Núcleo de Pesquisas de HQ da ECA-USP, as livrarias e seus sites começariam a ver a obra (quase) completa, uma vez que o volume de 112 páginas continha mais de 300 tiras, das mais de 500 que existiam à época. Quem primeiro falou do livro, dois anos depois, foi o alagoano Marcus Ramone, que comprou “Na Tigela com Jarbas” para sua filhinha, em 2004, e acaba escrevendo um “review” sobre o personagem, no site Universo HQ (a matéria é esta) uma vez que nunca houve um “view” sobre Jarbas. “Na Tigela” foi indicado ao Troféu HQ Mix 2003, na categoria de Melhor Lançamento Infantil. Não havia a categoria “Livro de Tiras”, naqueles tempos.

Jarbas: vendo o mundo sob as mesas e cadeiras

Desta forma, Jarbas chega a outras áreas, como a educacional, primordialmente. Ao ser escalado para ilustrar livros didáticos dos professores brasileiros da CAPES no Timor-Leste, o personagem acaba servindo para um encontro de países lusófonos via os quadrinhos. Depois foi a página do “Jornal da Tarde”, em 2006, quando o vôo do 14-Bis, de Santos-Dumont, completava 100 anos. Esta página era um acordo entre o periódico paulistano e o NCE (Núcleo de Comunicação e Expressão) da USP, coordenado pelo Prof. Ismar de Oliveira Soares. Os contatos eram, na realidade, a professora Carmen Gattás e a jornalista Maria Rehder (do JT). Em seguida, tiras especiais do personagem foram desenhadas para o tablóide colorido da ONG Reciclázaro, para repensar o meio ambiente. Jarbas ajudava outros amiguinhos cães a cuidarem da cidade e de seu quintal.

Jarbasfest: o vídeo, com narração de Débora Aoni

Quando completou 18 anos, em 2007, foi realizada uma festa, a Jarbasfest, na Pizzaria Prestíssimo, típico ambiente de reunião dos cartunistas (aos finais de ano), com a presença de gente de jornalismo, música, quadrinhos e teatro. No comando musical estavam o maestro Gerson Grünblatt e a atriz-cantora Carolina Mesquita. No telão, um vídeo (acima) sobre o personagem, narrado pela atriz Débora Aoni. Na platéia, circulavam a Profa. Sonia Luyten, o cartunista JAL, a cantora mineira Juliana Castanheira, a atriz Viviane Figueiredo, a escritora carioca Eliane Ganem, o diretor Carlinhos de Moraes e seu maravilhoso elenco das Musas da Garoa, além de Myla, Carlos Morgani, Sergio Morettini e vários outros. Foi uma festa musical e canina.

material publicado em suplemento especial do JT, em 2007: a favor da leitura

Afinal, Jarbas chega aos 20 anos de idade, tendo dado a volta ao mundo, sendo publicado durante 12 anos em edições distribuídas nacionalmente em bancas de revista, algumas pessoas aqui ou ali, muito pontuais, lembrando dele, como um cão com uma idéia na cabeça sobre o mundo dos humanos... E, claro, um osso na tigela. Como manda o figurino. Como diz o cartunista e dono da Livraria HQ Mix, Gualberto Costa, "longa vida ao Jarbas". Que assim seja.
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(Ruy Jobim Neto)

terça-feira, 17 de março de 2009

“Virgens à Deriva” será montada no rio Amazonas

As virgens no grande rio

O curta-metragista amazonense Zeudi Souza, que faz parte do Grupo Arte'nativa, de Manaus, vai montar uma versão da comédia “Virgens à Deriva”, escrita em 2007 pelo autor teatral e cartunista Ruy Jobim Neto, que será intitulada “As Virgens de Canta Galo”. O Arte’nativa é um coletivo experimental composto de jovens atrizes da região amazônica e que trabalham basicamente com experimentação. Já fizeram curta-metragens e peças de teatro sem fins comerciais.

o elenco original de 2007 (da esq. para a dir., Vanessa Morelli, Débora Aoni e Fernanda Sophia)

O pessoal do Arte’nativa já tinha ouvido falar muito de “Virgens à Deriva”, segundo relata Zeudi. A peça estreou no Espaço dos Parlapatões, em São Paulo, em 24 de março de 2007 com Vanessa Morelli, Débora Aoni e Fernanda Sophia no elenco, concepção cênica do autor e co-direção de Vanessa Morelli. Na concepção original do texto, a história das três virgens se passa no Oceano Atlântico, próximo à costa brasileira, numa improvável e nada histórica tarde de terça-feira do ano de 1567.


Quando uma caravela vai para o fundo das águas com marinheiros, freiras e mantimentos, três portuguesinhas completamente virgens ficam perdidas em alto mar, num único bote. Zeudi e seu elenco pretendem adaptar “Virgens” para a realidade amazonense, onde o barquinho terá quatro caboclinhas virgens, e o mar será exatamente o grandioso rio Amazonas.

o elenco português de "Virgens à Deriva", da cidade de Porto de Mós, em 2008

Em 2008, a partir da postagem da peça no blog “Textos Curtos para Teatro”, colocado no ar por Ruy Jobim Neto, com oito textos curtos seus, “Virgens” ganhou montagem no Rio Grande do Sul (sob direção de Juliani Borchardt, na cidade de Santo Angelo), no Ceará (na cidade de Caicó) e também em Portugal (pelo grupo Trupêgo, da cidade de Porto de Mós, sob direção de António Almeida, apresentando-se no Cine Teatro de Porto de Mós e num Festival de Teatro de Ourém, em dezembro).

domingo, 15 de março de 2009

Pausa para Escrever / Pause for scrivere

Em breve,

este blog retornará à carga.

Por enquanto pausa.



Pausa para a escrita de uma nova peça.

E terminar outras.

Até.

R

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Vanessa Morelli. Uma homenagem em fotos.

Vanessa Morelli.
La Morellita.

E os fotógrafos que a clicaram.















Uma singela homenagem a essa poderosa cabecinha, opá!

Beijo!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

VIRGENS À DERIVA...ou Shipwrecked Virgins

As Virgens à Deriva remaram novamente.

E foi em Itacaré, na Bahia, em setembro de 2008, segundo informou este link do site Urso de Óculos. O evento foi promovido pela Urso de Óculos International Bookshop.




O texto, que está em inglês, diz o segunte:

"And for the first time at a Quinta Literária, presenter Juliana introduced the concept of audience participation, with volunteers taking part in a reading of the hilarious comedy sketch Virgens a Deriva (Shipwrecked Virgins) by Brazilian writer Ruy Jobim Neto. Great fun."

Traduzindo...

"E pela primeira vez na Quinta Literária, a apresentadora Juliana introduziu o conceito da participação do público, com voluntários fazendo parte de uma leitura da hilariante cena cômica "Virgens à Deriva", do escritor brasileiro Ruy Jobim Neto. Grande diversão."


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domingo, 15 de fevereiro de 2009

WIKIPEDIA: autor Ruy Jobim Neto

No Wikipedia.

Estão dispostas em página (em português) informações sobre o autor teatral Ruy Jobim Neto.

Neste link: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ruy_Jobim_Neto

Com duas fotos.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

BEM LONGE DA TRAÇALÂNDIA estréia 28/02

Texto de Ruy Jobim Neto (*)

A produção da Cia. Pirilampo de Teatro traz no dia 28 de fevereiro à sala 2 do Teatro Coletivo (R. da Consolação, 1623) a peça infantil "BEM LONGE DA TRAÇALÂNDIA", com Aline Valencio e Luana Nunes no elenco, direção de Claudio Cabrera.

A peça conta a história de Drusilla, uma traça-de-livros comilona que devora histórias e adora contar depois para as crianças justamente as que estão em sua barriguinha. Ela está perdida numa estante de livros, longe de sua colônia de traças e só não conta com uma coisa - que terá que combater o malévolo sr. Monóxido Efeito Estufa Gás Carbônico da Silva III, um vilão destruidor do meio-ambiente extremamente perverso, antes que ele coloque o planeta Terra em perigo. Assim, com a ajuda de seus amigos, principalmente do pombo-correio Juvenal, Drusilla precisará avisar as crianças do mundo todo.

O texto, que promete divertir crianças e adultos, foi concebido para ser em tom de comédia e sem apelar para o ecologismo barato. Aline Valencio, que produz o espetáculo, interpreta a traça Drusilla enquanto a talentosa Luana Nunes se divide em dois papéis (Juvenal e Monóxido).

Teatro Coletivo
Sábados e domingos -16h. R$ 25 (inteira), meia a R$ 12,5 (estacionamento)

Censura livre.

(*) o autor não possui vínculo algum com a produção desta montagem.

domingo, 25 de janeiro de 2009

TEXTOS CURTOS - 7000 ACESSOS

Uma nota.

Hoje, domingo (25/01), o blog Textos Curtos para Teatro chega ao seu acesso de número 7000. As cinco regiões do Brasil e Portugal (além de outros países) continuam acessando o blog, que contém oito textos curtos do autor Ruy Jobim Neto, entre eles:

- VIRGENS À DERIVA, o líder de montagens e leituras
- DOS MUROS DA CIDADE EU VI TEUS OLHOS, aqui numa versão, no You Tube.
- ANDARES ACIMA, que foi montada para as Satyrianas 2008
- SOBRE O TEU CORPO E DUVIDEI, também montada para as Satyrianas, houve um contato no sentido de que vire curta-metragem, em negociações.

Aos internautas, nosso agradecimento.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Um texto para Pablo Oliveira

Um pescador, a sereia e o mar.

o ator Pablo Oliveira, que fará um pescador

Não, não se trata de alguma estória de Ernest Hemingway. E sim de uma peça encomendada pelo ator carioca Pablo Oliveira ao autor Ruy Jobim Neto. E o monólogo já tem título:

"DE CANOA E DE REDE".

A produção será carioca, estreará primeiro pelos palcos do Rio de Janeiro para depois viajar por outros Estados. Mais notícias em breve.




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quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Um memorial: VIRGENS À DERIVA

A todas elas.

Além-mar e deste lado do Atlântico.

No blog da Vanessa Morelli (Morellita).

Um beijo.

R

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Pequenas notas.

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A peça cômica "Virgens à Deriva", de Ruy Jobim Neto, também foi apresentada no dia 15 de novembro último, em Portugal, pelo grupo Juventude Unida do Mosteiro, na IV Edição do Festival de Petraficta (o Festival de Teatro de Perafita, a Norte de Portugal).
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Em Caicó (RN), "Virgens à Deriva" também foi apresentada na II Amostra de Teatro-Escola de Caicó, que aconteceu entre 27 e 31 de outubro de 2008, um evento realizado ao ar livre, em praça pública, sempre às 19h30, pela Companhia de Teatro Cacimba e o SESC de Seridó. A Amostra não é competitiva e é aberta a grupos amadores e profissionais.
"Virgens" foi levada ao palco no dia 30/10 pela Cia. de Teatro DELART (CEJA), juntamente a outro espetáculo de outro grupo local.
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Um festival de Artes Cênicas do Senac (não foi divulgado em que cidade aconteceu e quando), apresentou a peça "Dos Muros da Cidade Eu Vi Teus Olhos", de autoria de Ruy Jobim Neto, cujo texto se encontra originalmente no blog "Textos Curtos para Teatro" neste link, pelos alunos Almir Rodryguez e Shyrllenne Cabral. Informa o You Tube que o vídeo foi postado na segunda quinzena de outubro de 2008.
O vídeo está aqui, há pouca luz, mas há um porquê. Assistam:
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O blog "Textos Curtos para Teatro" passou a casa de 6000 acessos. O link para o blog, onde há oito textos, como "Virgens à Deriva", "Andares Acima" e "Dos Muros da Cidade Eu Vi Teus Olhos" é este aqui.
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Sobre o post abaixo...o mundo inteiro lendo.

Muita gente.

Em poucos minutos, só mesmo a internet para fazer tal coisa. Muitos países, em todos os continentes, já deram uma olhadela no post abaixo, sobre a montagem portuguesa de "Virgens à Deriva". Nossa contagem, feita pelo Webstats Motigo, deu o seguinte mapa, em 35 entradas:



Dos Estados Unidos, passando por Brasil, Egito, Bélgica, Japão, China, Turquia, Suíça, Itália, Hong Kong, Reino Unido, França e Singapura.

Pouco tempo, tudo muito rápido.

VIRGENS À DERIVA montada em Portugal

Virgens além-mar.
As fotos de "Virgens à Deriva" em Portugal são belas. Pena que não informaram o nome do elenco e de quem dirigiu a montagem a partir do texto do cartunista Ruy Jobim Neto. Mas o Grupo de Teatro de Amadores de Porto de Mós (distrito de Leiria, na região central de Portugal, a Norte de Lisboa) levou a comédia ao palco do Cine Teatro de Porto de Mós no dia 3 de dezembro último, às 21h30.


Porto de Mós (região central de Portugal)

no mapa, onde fica Porto de Mós


Segundo o Trupêgo (como se autodenomina o grupo), "O espectáculo correu com toda a naturalidade, e as pessoas que acorreram à sala, (não eram muitas), sairam agradadas, pois foi audivel por toda a sala bastantes gargalhadas." Na ocasião, "Virgens" foi apresentada conjuntamente com outro espetáculo local.

O mesmo espetáculo se apresentou também no dia 7 de dezembro na 3a. Meia Maratona de Teatro de Ourém (cidade igualmente da região central de Portugal), a convite do Grupo de Teatro Apollo de Pêras Ruivas.

A sinopse:

Numa terça-feira, à tarde, em 1567, uma caravela vai para o fundo das águas em pleno Atlântico, diante da costa brasileira. Assim, marinheiros e freiras, canhões e mantimentos, tudo vai para o fundo do mar, exceção feita a três jovens portuguesinhas, completamente virgens, que se salvam graças a um pequeno bote. Agora elas têm um continente inteiro à frente para sair dessa condição.

A seguir, fotos da montagem portuguesa de "Virgens à Deriva".

Na composição do elenco de Porto de Mós estão (da proa para a popa do barquinho): Estela Ribeiro (Maria Teresa) – Inês Lourenço (Eusébia) e – Daniel Pereira (Amália). A encenação esteve a cargo de António Almeida, os figurinos por Estela Ribeiro e Inês Lourenço, a Cenografia e iluminotécnica por António Almeida. Musica: "Las Piernas" e"Its Raining men"

a atriz Estela Ribeiro





"Virgens à Deriva" foi apresentada pela primeira vez em 24 de março de 2007, sob direção do autor, no Espaço dos Parlapatões, em São Paulo, tendo no elenco as atrizes Vanessa Morelli (que colaborou na direção), Débora Aoni e Fernanda Sophia. A música original, tocada ao vivo pelo compositor, é de autoria de Gerson Grünblatt, com figurinos de Katia Niman.

"Lembrai-vos!"

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