quarta-feira, 13 de maio de 2009

BEM LONGE DA TRAÇALÂNDIA na Cia. Mestremundo

"Celto!"

Pois o infantil "Bem Longe da Traçalândia" agora faz parte oficialmente dos trabalhos cênicos da Cia. Mestremundo de Histórias.

Drusilla e seu vaga-lume Lanterninha

A conversa entre o diretor do espetáculo, Claudio Cabrera, e o autor do texto, Ruy Jobim Neto, na última sexta-feira, dia 8 de maio, tornou essa passagem tranquila e certa. Muda principalmente a equipe de produção da peça - essa, a grande diferença de lá para cá.


Do elenco original, continua a atriz curitibana Luana Nunes, nos papéis do pombo-correio Juvenal e do vilão, o perverso e malvado e maquiavélico e divertido Capitão Monóxido. Passa a integrar o elenco a atriz carioca Aline Carcellé (de "A Casa do Gaspar"), no papel da protagonista Drusilla, a traça perdida numa estante de livros, longe de sua terra natal, a Traçalândia.

Juvenal a bordo de seu mapa mundi

A peça fala de ecologia. Mas se utiliza do humor e de uma trama com altas doses de comédia. O diretor Claudio Cabrera foi o responsável pelo incremento de movimentação e alguns cortes necessários no texto.

A música foi criada por Fernando Porto. Na produção, está Gustavo Trofynno.

"Bem Longe" estreou no dia 28 de fevereiro no Teatro Coletivo (antigo Fábrica), em São Paulo, depois foi para o Festival de Curitiba, no Fringe 2009. A última apresentação com elenco antigo aconteceu na sala experimental das Oficinas Oswald de Andrade, em São Paulo.

A peça conta as confusões de Drusilla, uma traça-de-livros perdida numa estante suja e empoeirada, que se vê às voltas com o Sr. Monóxido, um tecnocrata militar de uma multinacional poluidora. Juntamente com seus amiguinhos, o pombo-correio Juvenal e o vagalume Lanterninha, a tracinha precisa avisar as crianças do mundo sobre poluição e meio ambiente enquanto ainda temos planeta Terra.



o cartaz da peça

A ênfase do texto está no planeta que as crianças de hoje irão herdar. A urgência é máxima, e enquanto este mesmo texto está sendo lido pelo internauta, quilômetros de toras de madeira na Amazônia estão sendo cortados e jogados nos rios ou na beira das estradas, bem como o rio Tietê está despejando no ar as espumas produzidas nas eclusas a partir de São Paulo.

O espetáculo em breve vai implantar o seu projeto "A Escola vai ao Teatro" e, devido ao seu tema ser urgente, também pode ser utilizado para apresentações para SESC, SESI, escolas e pode ser contratada por ONGs ambientais e empresas cujos produtos envolvam de alguma forma o meio ambiente. Para contato com a produção, falar com Gutto Trofynno, pelo e-mail: gustrotri@hotmail.com

Visite também o blog da peça, neste link.

Como diria o pombo-correio Juvenal...

"Celto!"

Nenhum comentário: